Após nove anos, o governo do Rio Grande do Sul e o Banrisul retomaram as negociações para a venda da folha salarial dos servidores do Executivo estadual. O Estado fixou preço mínimo de R$ 1,2 bilhão, mesmo valor obtido em 2016, quando a transação ajudou a pagar o 13º salário do funcionalismo em meio a uma grave crise fiscal.
A atual legislação garante preferência ao Banrisul, desde que o banco pague valor de mercado. Caso não haja acordo, será realizada licitação. A expectativa é de que a operação injete mais de R$ 1 bilhão no caixa estadual em 2026.
Fontes internas apontam que a atratividade da folha diminuiu, devido a mudanças no setor bancário, como limites de juros e o fim de tarifas. Ainda assim, a folha segue estratégica para bancos, por facilitar a oferta de crédito consignado e imobiliário. O Banrisul não se manifestou oficialmente sobre a negociação.