A Corsan está investindo mais de R$ 4,5 milhões na ampliação do esgotamento sanitário em Carazinho. Até dezembro, a cidade passará a ter 25% do esgoto coletado e tratado. Atualmente, as redes existentes contemplam 10% dos moradores.
Nos bairros Lília, Ouro Preto, Nova Ouro Preto, Winckler e Esperança, o projeto em andamento inclui a instalação de tubulações coletoras de resíduos domésticos e duas elevatórias de bombeamento para levar o esgoto para a estação de tratamento. Também vão ser implantados 1.051 ramais prediais, que são os pontos de conexão nas calçadas, por onde os moradores farão a interligação dos imóveis às novas redes quando elas estiverem prontas. Essas obras fazem parte da chamada Bacia Jacuí e já estão concluídas em 51%.
“Além de preservar o meio ambiente e evitar a poluição de rios, a ampliação da coleta e do tratamento de esgoto trará impactos positivos na saúde pública, na qualidade de vida da população e também na valorização dos imóveis”, enfatiza o gestor de relações institucionais da Regional Planalto da Corsan, Aldomir Santi.
Redes disponíveis
No primeiro trimestre deste ano, moradores e proprietários de estabelecimentos dos bairros Loeff, Medianeira, Braganholo, Operário, Vila Rica e Princesa, além de uma parte do Centro, onde já foram concluídas novas redes, foram notificados, por carta, sobre os procedimentos e prazos para ligação ao sistema.
Depois de recebida a notificação da Corsan, quanto mais cedo são feitas a conexão e a comunicação à Companhia, maiores são o desconto do valor para início do funcionamento da coleta de esgoto e o prazo de carência para começar o pagamento da tarifa mensal.
Quem faz o comunicado em até 30 dias depois de ser notificado tem 180 dias para início do pagamento da tarifa de esgoto e 75% de desconto na taxa de ativação do serviço.
Se o comunicado for feito entre 31 e 60 dias, o pagamento começará a ser feito em 90 dias depois e o abatimento na taxa inicial será de 50%. Para quem faz a comunicação entre 61 e 120 dias, a cobrança começa em 30 dias e o desconto para início do serviço é de 20%.
O valor a ser pago mensalmente pelo esgotamento sanitário, depois do período de carência, é calculado sobre 70% do valor do consumo de água, conforme determina a Agergs – a autarquia estadual que regula as normas de saneamento básico no Rio Grande do Sul.
Caso não seja feita a interligação à rede de esgoto, a taxa pela disponibilidade do serviço pode chegar ao dobro da tarifa normal. Essa medida – igualmente estabelecida pela Agergs – é para estimular as interligações, levando em consideração os benefícios do esgotamento sanitário para a saúde pública e meio ambiente. O valor cobrado, neste caso, não é destinado à Corsan, e sim para um fundo da Agergs.
Foto: Divulgação/Corsan