Aos 63 anos de idade, com uma vida dedicada ao rádio, após 26 dias lutando contra a leucemia, veio a falecer, na madrugada desta segunda feira, 10/03, João Valdemiro Severo Correa, deixando esposa e filhos.
Perdeu-se um grande comunicador, amigo, e uma voz inesquecível na radiodifusão: João Corrêa, nome de referência no jornalismo esportivo e na radiodifusão do sul do Brasil, ele deixa um legado de paixão pelo microfone e pelo esporte.
Começou sua trajetória profissional muito antes de estar nos estúdios. Seu primeiro contato com a comunicação foi por paixão ao futebol. Munido de um gravador de fita K7, ia aos estádios registrar as partidas e trazia o material para a rádio. Esse amor pelo esporte e pela informação abriu portas para que ele se tornasse um dos narradores mais respeitados da região.
Teve sua história marcada por grandes coberturas esportivas, e sua narração apaixonada embalou vitórias e derrotas do futebol local.
Ao longo de sua carreira, comandou programas de grande audiência, e além de radialista, João Corrêa foi também gerente de rádio e contribuiu para a formação de muitos profissionais.
Passou por diversas emissoras ao longo dos anos: iniciou sua carreira na Rádio Vera Cruz, depois seguiu para Rio do Sul, onde trabalhou ao lado do irmão Vilmar Corrêa. Atuou também na Rádio Ametista, em Planalto; na Rádio Brasil Novo, em Jaraguá do Sul; e chegou até o Paraguai, onde trabalhou em Santa Rita. Ao retornar ao Brasil, passou por Seberi, Espumoso e, por último, trabalhou na Rede Nossa Rádio, em Caibi na 96.7 FM e em Horizontina na 95.7 FM.
No entanto, João Corrêa não era apenas um locutor. Em sua passagem na Rede Nossa rádio, comprovou-se que ele era um amigo, um parceiro do rádio e das empresas, um comunicador que fazia parte da vida das pessoas. Seu jeito carismático e sua generosidade o tornavam muito mais do que uma voz no dial. Era um verdadeiro companheiro dos ouvintes, sempre pronto para abraçar, para ajudar e para fazer do rádio um espaço de proximidade e afeto.
A Rede Nossa Rádio, Horizontina e toda a região estão de luto. Radialistas, ouvintes e amigos se despedem de um grande profissional, um ser humano que marcou história e deixou saudades, mas fica o legado de um comunicador que fez do rádio a sua vida e que nunca será esquecido.
A sua voz e o seu legado ecoarão para sempre nas ondas do rádio e na memória dos seus admiradores.
