Com um orçamento projetado em mais de R$ 40 milhões para o ano de 2023 a Eletrocar tem três importantes investimentos previstos para o próximo ano. Um deles uma nova subestação a ser construída no município de Almirante Tamandaré do Sul e que atenderá também ao município de Chapada. O projeto vinha sendo discutido há anos na empresa e tem crédito aprovado para tal finalidade há pelo menos dois anos. A duplicação da subestação principal na Avenida Pátria com a instalação do segundo transformador também está nas metas da empresa. A subestação que fica junto a sede da empresa atende a maior parte dos consumidores da Eletrocar. Também está no planejamento a modernização e preparação para receber um segundo transformador aumentando a capacidade da subestação do Distrito Industrial que além das áreas industriais de Carazinho atendem também ao município de Santo Antônio do Planalto. Em entrevista a Nossa Rádio AM 780 o presidente da Eletrocar, Jonas Lampert, comentou que os investimentos pretendidos devem garantir maior segurança e confiabilidade dos sistemas de distribuição por pelo menos 20 anos. No caso da subestação de Almirante Tamandaré do Sul a empresa já vinha tratando da iniciativa há algum tempo e espera efetivar as negociações de uma área de pouco mais de meio hectare localizada em Almirante Tamandaré do Sul onde será edificada a obra. O investimento é de cerca de R$ 19 milhões e será feito por financiamento.
Já o investimento em Carazinho no Distrito Industrial que é um pouco menor, e é provável que a empresa tenha capacidade de caixa para realizar com recursos próprios.
Consumo e inadimplência
Conforme o presidente, nos últimos anos a média de crescimento da demanda por energia elétrica tem ficado na casa de 3%, mas nota-se em uma crescente que a geração própria de energia, no caso da região a geração fotovoltaica, tem absorvido parte deste crescimento. Lampert ainda fez um apelo para que os clientes inadimplentes procurem a empresa para regularizar suas dividas. Conforme Lampert, a distribuidora passou adotar a cobrança judicial de valores a receber, porém alerta que neste aspecto os valores para usuários somadas as custas acabam ficando mais caro de modo que a negociação amigável geralmente é a melhor opção para as partes.
