Mesmo com um custo maior e a proporção de cobertura menor por contrato, o volume de áreas com seguro agrícola na extensão de abrangência da Cotrijal aumentou 12,5% na safra 2022/2023 se comparada a safra anterior. A afirmação é de Marcelo Schwalbert, Superintendente Administrativo Financeiro na Cotrijal. Em entrevista a Nossa Rádio AM 780, Schwalbert, destacou que na última safra entre os contratos de soja e milho foram indenizados em seguro o montante de R$ 225 milhões para lavouras sob a cobertura da cooperativa.
Os pagamentos feitos pelas seguradoras tiveram reflexos nos preços do serviço neste ano. Schwalbert comenta que o custo para safra passada variava ao entorno de dois sacos por hectare, e para o ciclo atual tiveram um aumento equivalente a 1,2 sacos.
Além disto, dependendo do município e do histórico deste, a garantia de seguro também reduziu entre 5 a 15 sacos. Conforme o superintendente, na média a cobertura caiu de 45 sacos para 40 a 30, dependendo do município e dos históricos.
Conforme Marcelo, apesar da reclamação dos produtores em relação referida disparidade, a maioria dos produtores tem compreendido o seguro como um insumo que precisa fazer parte dos custos de produção dado a instabilidade climática. Schwalbert comenta que no mês de novembro vários municípios fecharam o mês com menos de 20 milímetros de chuva, o que atrasou o plantio da soja.
A área com cobertura de seguro agrícola na abrangência da Cotrijal vem em uma crescente nos últimos seis anos quando a cooperativa começou com os processos, e que no primeiro ano representava apenas 25% das lavouras. Atualmente o percentual segurado é de 91,5% e na última safra o percentual tinha sido de 79%.