Depois de dois anos marcados por queda nas vendas, tudo indica que a Páscoa de 2022 será diferente. Com o avanço da vacinação e a retomada das atividades do comércio sem restrições, as expectativas em Chapecó são otimistas. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) acredita que as vendas serão superiores quando comparadas ao mesmo período de 2021.
O presidente da CDL Chapecó, Clóvis Afonso Spohr, lembra que as duas últimas Páscoas foram difíceis, porém neste ano o cenário mudou e as perspectivas são positivas. “O aumento na geração de emprego, a retomada dos encontros presenciais entre as famílias, as ofertas atrativas aos consumidores e as oportunidades via e-commerce que conquistaram novos adeptos estão entre os principais aspectos que contribuirão para o incremento nas vendas”.
O dirigente também afirma que assim como no Estado, em Chapecó, os consumidores devem desembolsar, em média, R$ 174,39, conforme pesquisa divulgada pela pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio SC). O valor é 35,8% maior em relação a 2021.
Apesar do avanço, o valor em termos reais está abaixo do nível pré-pandemia. Os dados foram apurados em sete cidades de SC e revelam o perfil do consumidor e as principais tendências.
CONFIRA OUTROS INDICADORES
Os ovos industrializados estão perdendo espaço nas gôndolas de supermercados e lojas especializadas. Enquanto a busca por outros tipos de chocolates, como barras e caixas de bombons, vem crescendo nos últimos anos e chegaram a 38,4% em 2022, os ovos apresentam tendência de queda e respondem por 29% este ano.
Diante da alta na inflação, que corrói o poder de compra, sete em cada dez consumidores devem fazer pesquisa de preço para garantir o melhor custo/benefício. Os supermercados (44,4%) permanecem como principal destino de compras dos catarinenses, porém, recuaram diante de 2021 (53,0%). A participação do comércio de rua, que foi duramente impactado nos dois últimos anos, cresceu de 20,6% em 2021 para 33,2% em 2022. Mais da metade (53,3%) dos consumidores afirmaram que preços (32,2%) e promoções (21,1%) são determinantes na escolha do estabelecimento e produto.
Fonte: MB Comunicação