Por Jaime Folle
O mundo está mudando muito rápido, onde as informações se multiplicam em um ritmo tão intenso que está impossível de acompanhar. Em virtude disso, estamos enfrentando uma grande dificuldade de ouvir a voz da natureza e diminuir nosso ritmo cerebral. Estamos com um descompasso mental tão grande que está construindo uma desordem mental e, muitas vezes, precisamos de ajuda. “Só quem é capaz de ouvir a voz da natureza pode abrir as portas da percepção do mundo que está a sua frente”.
O mundo que estamos vivendo hoje é altamente competitivo, atraente aos olhos e ao mesmo tempo muito perigoso para os ouvidos na arte de fazer silêncio. Estamos com uma dificuldade enorme de concentração, especialmente para olhar a beleza de uma paisagem e conseguir ver os detalhes da harmonia no conjunto. Ir além e contemplar ali uma obra maravilhosa do Criador. São poucos os que aprenderam a “ouvir a natureza” e conseguem degustá-la na sua essência.
Estamos aceitando o mundo da mídia em demasia, e com isso estamos vendo as paisagens pelos monitores do celular da TV e dos computadores, sendo que ela existe e está próxima da gente para vê-la ao natural. Por que então não a vemos?
Segundo Albert Einstein, o mais memorável físico de todos os tempos, conhecido por desenvolver a teoria da relatividade, escreveu: “Penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar apenas uma vez e mergulho no silêncio olhando a natureza e eis que a verdade se revela”. “É apenas no silêncio intencional da vigília ou na meditação de um templo ou nos lugares sossegados da natureza que encontramos a canção do universo”.
Diante do exposto acima, esta nova realidade em que estamos vivendo está um tanto difícil parar um pouco para ouvir o silêncio, contudo, nosso cérebro está acelerado demais e estamos ansiosos e apressados. Além disso, muito esquecidos pois, nem os alimentos estamos conseguindo mais degustar com toda a sua essência e prazer.
Outro fator que dificulta ouvir a canção da natureza é o volume de tarefas que estamos fazendo hoje em relação ao que fazíamos há 30 anos. Se comparadas, eram bem menos, o que não conseguimos mais nos dias de hoje, pois além das atividades do trabalho, estamos vivendo com uma coleira eletrônica, que impede o nosso tempo de muitas coisas e menos ainda para contemplar e ouvir a voz da natureza.
Diante de tudo isso, resta uma reflexão preocupante! Precisamos ouvir a voz da natureza e nos acalmar para evitar que nossos cérebros explodam.
Até a próxima!