NOSSOS MEDOS – FANTASIA E REALIDADE
Por Jaime Folle
Tenho escrito seguidamente sobre os medos e suas consequências sobre o ser humano, e é no processo educacional dos filhos que inicia o processo de imposição dos medos como forma de controle. Isso é tão ruim que as crianças crescem respeitando o medo e colocando-o à frente de tudo.
O medo nos afasta das vitórias, ele é o maior inimigo do ser humano e está por trás das doenças, dos fracassos, da morte de muitos que encurtaram suas vidas por dificuldades de enfrentar seus temores. Com isso, cavaram suas sepulturas por antecipação ao invés de lutar pela vida e por todo o bem que ela oferece.
É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Se ficarmos pensando em todas as vezes que não conseguimos alguma coisa, ou ainda, que não vai mesmo dar certo, que nem adianta começar baseando-se nas experiências negativas anteriores, sua mente irá reagir de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que a nossa mente faz entre o mundo real e a fantasia do irreal, onde estão instalados os nossos temores da infância. O medo é uma reação de alerta muito importante para a sobrevivência dos seres humanos, mas, em alguns casos, pode tornar-se paralisante e virar seu inimigo.
O medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado, assim como se espanta um cachorro que está latindo, pois se eu demonstrar medo, ele vai ficar mais bravo ainda e irá me atacar; se eu, ao contrário, demonstrar indiferença, ele vai abandonar seu intento. Assim também são com os medos, que nos abandonam se os encararmos de frente ou ignorarmos como é feito com os cães.
Portanto, para perder o medo, precisamos enfrentá-lo com o intuito de que ele é muito mais fraco do que a sua capacidade de vencê-lo; ele só ganhará espaço na sua mente se você permitir. Quando os temores, angústias, dúvidas, tremores e suores frios começarem a se espalhar em seu corpo, lembre-se que você é muito maior e mais forte.
Até a próxima!
Nenhum comentário