QUANDO A BORRACHA GASTA MAIS QUE O LÁPIS ABRA O OLHO

QUANDO A BORRACHA GASTA MAIS QUE O LÁPIS ABRA O OLHO

Por Jaime Folle

Quando a televisão e o celular entraram pela porta da frente, a leitura saiu pela porta dos fundos. Por meio dos registros escritos descobrimos e aprendemos culturas, histórias e hábitos diferentes, compreendemos a realidade, o sentido real das ideias, vivências, sonhos… Diante do fato, pode-se considerar a leitura como uma das mais importantes tarefas que a escola tem que ensinar, mas é importante ressaltar que para isso o professor deve ter consciência da necessidade, além de praticar com eficiência o hábito da leitura, precisa demonstrar na frente de seus alunos. Assim também os pais em casa devem fazer o mesmo, pois uma criança só adquire o hábito de ler tendo uma meta modelo a sua frente.

Fazer isso também com os livros sagrados. O diabo não tem medo de bíblia empoeirada. Uma bíblia nas mãos é melhor que duas bíblias na prateleira. Um livro na mão é melhor que cem livros ornamentando uma estante. Autores dedicam uma vida para pesquisar um conhecimento que podemos adquiri-lo em menos de uma semana através de um livro.

Portanto largue a preguiça de lado e leia, esqueça um pouco o celular e os programas chatos da TV, coloque como meta ler um capítulo por dia de qualquer livro e você vai perceber a grande diferença que acontecerá com o seu conhecimento adquirido para o resto da vida. Tudo é uma questão de hábito, depois que começa e persistir um pouco nunca mais para.

Quando a borracha se gasta mais do que o lápis, abra o olho pois tem algo errado rondando seu filho. O lápis que deslisa facilmente em uma escrita, é sinal que esta criança está lendo bastante.

Se você tem dificuldade de terminar um livro ou tem medo de obras com muitas páginas, comece lendo contos. Os contos são narrativas curtas que, em geral, envolvem apenas um conflito. Por isso, são mais fáceis, levam menos tempo e vão preparar você para o estilo e o ritmo de um novo mundo que vai se abrir em sua mente.

Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Até um relógio parado fica certo duas vezes por dia.

Até a próxima.

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